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1.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 12(1): 7-12, Mar. 2006. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-434907

ABSTRACT

OBJETIVOS: Comparar os resultados em uma prova cognitiva de pacientes com epilepsia com dois parâmetros: um fornecido pelas normas brasileiras e outro pelas norte-americanas, tendo em vista as diferenças culturais. MÉTODO: Quarenta e cinco pacientes adultos com diagnóstico de epilepsia foram submetidos à avaliação de nível intelectual por meio da Escala Wechsler de Inteligência, WAIS-III nos seguintes itens: Quociente de Inteligência Verbal (QI V), Quociente de Inteligência de Execução (QI E) e Quociente de Inteligência Total (QI T). As correções dos protocolos seguiram as normas brasileiras e as norte-americanas. RESULTADOS: Dos 45 pacientes, 30 tinham o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal (ELT) por esclerose mesial temporal (EMT), 15 no hemisfério esquerdo e 15 no direito, e 15 de epilepsia mioclônica juvenil (EMJ). Em todos os 45 protocolos do WAIS-III os resultados de QI V, QI E e QI T foram maiores quando empregados os parâmetros brasileiros. Assim, 18 pacientes que alcançaram QI T nas faixas "Média" e "Média Inferior", segundo as normas brasileiras, obtiveram níveis inferiores quando corrigidos pelas normas norte-americanas, ou seja, o QI T destes mesmos pacientes caiu para as faixas "Limítrofe" e "Muito Rebaixado" respectivamente. Nos pacientes com ELT, as diferenças de pontos entre os QI V e QI E não foram concordantes quando cotejados por normas diferentes e em cinco deles o desempenho verbal foi maior do que o motor quando corrigidos pelas normas norte-americanas. Nos pacientes com EMJ, os valores do QI V e QI E foram maiores quando empregadas normas brasileiras. CONCLUSÃO: Os resultados da avaliação cognitiva pelo WAIS-III de pacientes com epilepsia mostram que a interpretação do nível intelectual é muito distinta quando corrigida segundo normas brasileiras ou norte-americanas. Há também diferença na análise qualitativa do desempenho intelectual, uma vez que o estudo das discrepâncias internas variou conforme a norma populacional utilizada.


To compare the results of a cognitive task of patients with epilepsy with two parameters: one provided by the Brazilian and the other by the US normative scores viewing the cultural differences. METHOD: Forty-five adult patients diagnosed with epilepsy were submitted to intellectual evaluation through the Wechsler Adult Intelligence Scale, WAIS-III, in the following items: Verbal Intelligence Quotient (V IQ), Performance Intelligence Quotient (P IQ) and Full Scale (FS IQ). The correction of the protocols followed the Brazilian and the US normative scores. RESULTS: Thirty out of the 45 patients were diagnosed with temporal lobe epilepsy (TLE) due to mesial temporal sclerosis (MTS), 15 in the left hemisphere and 15 in the right, and 15 with juvenile myoclonic epilepsy (JME). In all 45 WAIS protocols the results of the V IQ, P IQ and FS IQ were higher when the Brazilian parameters were employed. Therefore, 18 patients that achieved FS IQ in the "Average" and "Low Average" ranges, according to the Brazilian normative scores, got lower levels when corrected by the US normative scores, that is, the FS IQ of these 18 patients fell to the æBorderlineÆ and æExtremely LowÆ ranges respectively. In the patients with TLE, the differences in the scores between the V IQ and P IQ did not correspond when evaluated by different normative scores and in five of them the verbal was higher than the performance when corrected by the US normative scores. In the patients with JME, the values of V IQ and P IQ were higher when the Brazilian normative scores were employed. CONCLUSION: The results of the cognitive evaluation through the WAIS of patients with epilepsy showed that interpretation of the intellectual level is very dissimilar when corrected by the Brazilian or US normative scores. There is also a difference in the qualitative analysis of the intellectual performance since the study of the inner discrepancy varied according the population normative scores employed.


Subject(s)
Humans , Wechsler Scales/standards , Myoclonic Epilepsy, Juvenile/pathology , Epilepsy, Temporal Lobe/pathology , Neuropsychology/methods , Intelligence Tests/standards
2.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 11(1): 53-58, Mar. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-426247

ABSTRACT

A identificação de sintomas depressivos e eventos das drogas antiepiléticas (DAE) deveria ser um dos mais importantes aspectos do cuidado aos pacientes em tratamento clínico para epilepsia. Os inventários de Beck para depressão (BDI) e o Adverse Event Profile (EVP) para verificar a ocorrência de efeitos adversos das DAE, por serem rápidos e de fácil aplicação, permitem avaliar em poucos minutos e precocemente sintomas de depressão e toxicidade da medicação. Avaliar sintomas de depressão e efeitos adversos das DAE. Correlacionar as variáveis depressão, eventos adversos e frequência de crises. Quarenta apcientes atendidos a nível ambulatorial, sendo vinte com epilepsia do lobo temporal com esclerose mesial (grupo 1) e vinte com epilepsia mioclônica juvenil (grupo 2) responderam ao AEP, ao BDI e ainda a uma breve entrevista para aquisição de dados demográficos e clínicos. A associação medicamentosa mais utilizada no primeiro grupo foi carbamazepina ou oxcabazepina (95 por cento) e clobazam (80 por cento) e o efeito adverso mais comum nesse grupo foi a dificuldade de memória. No segundo, 70 por cento faziam uso de valproato em monoterapia. Distúrbios grastrointestinais foi o evento adverso mais relatado. A utilização do BDI permitiu identificar sintomas depressivos em 30 por cento dos pacientes com epilepsia do lobo temporal com esclerose mesial e em 70 por cento no grupo com epilepsia mioclônica juvenil. Não houve correlação estatisticamente significante entre as variáveis depressão, efeitos adversos das DAE e frequência de crises. O uso sistemático de inventários de fácil manuseio e validados para o nosso país permitiria identificar problemas importantes, que afetam negativamente a vida das pessoas com epilepsia. Epilepsias generalizadas idiopáticas não apresentam curso benigno


Subject(s)
Adolescent , Adult , Male , Female , Anticonvulsants/adverse effects , Depression , Epilepsy/therapy
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